REDD, sigla em inglês adaptável ao português, significa Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, e faz parte da nova geração de pagamentos por serviços ambientais, que constituem-se em metas de mitigação do efeito do Aquecimento Global, tendo em vista a manutenção das florestas em pé, e dos benefícios que elas oferecem, e remunerando aqueles que contribuem para esse ciclo natural, como as populações tradicionais. REDD pode vir a ser uma alternativa rentável para reduzir o desmatamento. Pode tornar-se uma versão do “Mercado Justo” em MDL, que negocia qualquer tipo de sequestro de carbono, seja por monocultura como o de eucalipto, por exemplo. Diferentemente, REDD propõe evitar queimadas e, ao manter as florestas, assegurar os serviços ambientais que estas oferecem. Representa, assim, um “investimento do bem”, ao proteger de maneira integral o patrimônio natural da Terra.
Esse é o tema da tese "Serviços Ambientais, Populações Tradicionais e Economia Ambiental - projeto de Lei n. 5586/2009 que trata dos projetos de REDD e o exemplo amazonense", do aluno pesquisador Luís Pedro Rodrigues, a ser apresentada no Simpósio Internacional do Projeto Casadinho, dia 22/10, em Fortaleza.
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